Crescendo e brilhando entre um show e outro Adrian Belew ainda encontrou tempo para juntar-se aos Ursos à procura do puríssimo mel sonoro.Tirando da lata...
Quem sabe, sabe, conhece bem e se dá bem.
Mais um trabalho monumental do Anish Kapoor, no Canadá, o cara é D+, quem viver, verá, quem vir e quem vier ver, pasmarão!
Crescendo e brilhando entre um show e outro Adrian Belew ainda encontrou tempo para juntar-se aos Ursos à procura do puríssimo mel sonoro.
Os Ursos gostam de tomar cerveja nas cavernas e seus abraços apertados são estudados como golpes de sumô.
No universo celestial proliferam as razões que a própria razão desconhece, mas como diz um poeta, navegar é impreciso.


Com a qualidade de sua música nem seriam necessárias quarenta razões para fazer este disco, os ouvidos tem seus motivos.


O batera que fazia par com Scott Thunes na cozinha do Mestre Z tem uma pegada segura e variedade rítmica.
Ao sair do Group 87 e antes de se dedicar a compor para cinema o chaveador de tons neutros lançou este disco espacial.
Acostumado a fazer as cordas de sua guita rangerem como se estivessem sendo retorcidas ele se tornou o rei da alavanca de distorção.
Quando conseguiu pegar o desejo pelo rabo, o cantor e guitarrista passou a se expressar através de suas pinturas.
Enquanto era baixista da banda do Mestre Z e em sua carreira solo Patrício manteve seu instrumento afinado.
Os Mães da Invenção levaram à ensolarada Florida seus esquetes idiossincráticos e devastaram a fauna e a flora local.
Ao dançar seu primeiro tango em Paris, FZ passou manteiga na guitarra e enfiou-a nos ouvidos da crítica musical reacionária.
A informação não é conhecimento, o conhecimento não é sabedoria, sabedoria não é a verdade, a verdade não é amor, o amor não é música - música é o melhor!
Ao concluir sua formação musical e enveredar pela arte performática que incluia a participação da audiência, FZ entreviu sua carreira na área de entretenimento florescer.
Em seus sonhos FZ vizualizava a movimentação do ar provocada pelas ondas sonoras em autênticas esculturas vivas que jamais se repetiam.
O assédio da mídia que insistia em tentar sacaneá-lo levou FZ a declarar que os jornalistas de rock não sabiam escrever para quem não sabia ler sobre quem não sabia falar.
Para a ciência, o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo. FZ discordou, com certeza a estupidez é o que mais abunda.
Em sua busca por uma obra conceitual, a idéia do Projeto-Objeto fascinava as Mães da Invenção e seu laborioso líder.
Matem mais um pouco o radio feio. Coletânea de raridades, segundo da série, nada sério, nem seria possível.
Só estamos nesta pela grana. Evidentemente, uma paródia de Sgt. Peppers, feita por uma banda cujos discos vendiam muito pouco.
A seleção de músicas neste disco corresponde ao meu gosto pessoal.
A impressionante variedade musical e sonora dos Mães da Invenção em Tio Carne.
Mais um show da turnê de 1988, com uma formação danada de coesa.
Antes da mixagem final da caixa tripla do Peixe-Coisa, esta gravação soava assim.
Com a ajuda do Capitão Coração-de-bife, FZ mostra como empilhar um monte de cadeiras.
Acostumado a arrebentar ao vivo, FZ bota a audiência na roda.
A loura mais inteligente do planeta capricha na divulgação de seu novo album de músicas num clima dançante e desafiador, e pergunta à platéia "quem está bêbado e quem está doidão?"
Eu adorava ouvir Supertramp e selecionei as minhas favoritas do período Pré-Lógico, com a capa de um lançamento japonês.
Respirando fumaça até pelas orelhas ou batendo o pé no Palácio de Buckingham, Pedro Tocha sempre colocou a liberdade acima de tudo.
Rastafari desde criancinha, este cara mudou a cara do mundo da música, levou suas raízes jamaicanas e deixou sementes em Ladbroke Grove e All Saints Road.
Assisti o show dos Bluesbreakers no Canecão outro dia, John Mayall voltou ao Rio de Janeiro em plena forma e o guitarrista Buddy Whittington mostrou que é grande não só no tamanho. Ele lembrou quando era jovem e viu quatro caras magrinhos tocando, e fez um espetacular pot-pourri de riffs do Jaime Patrício Página. Do show de abertura destaco a participação da Taryn e Fernando Vidalix.
Em canções sem destino John Kay trouxe seu sotaque norte-europeu pro rock americano da sorte californiana.
O trio de Mark Farner na guita, Don Brewer nos tambores e Mel Schacher na baixeza roncava pesado nas caixas acústicas de meu som no início dos anos 70.